CANTOR MV DE OSASCO BUSCA SONHO DE VIVER DA MÚSICA

Morador do bairro do Jardim Conceição na zona sul da cidade tem mais de 50 composições

Marcos Vinicius Pereira de Camargo, conhecido como MV Osasco, nasceu na cidade de Santos, mas adotou desde pequeno a cidade de Osasco para morar e trabalhar. Com apenas 19 anos, o jovem MC já tem mais de 50 composições prontas e mais uma dezena que ainda deseja concluir. “As completas giram em torno de 50, sem contar as que faltam terminar”, contou o músico.

MV de Osasco possui uma capacidade ímpar para criar músicas. Seu maior passatempo é compor. “Gosto de compor, pois é a única forma que encontrei para me expressar e me aliviar dos problemas do dia a dia. Quando canto ou estou compondo me sinto leve”.

O estilo que Emevê escolheu para iniciar no mundo da música foi o funk. Entretanto, o músico confessou que está em um momento especial da vida. “Estou expandindo minha mente e explorando novas áreas para compor, experimentando os ritmos como trap, pagode entre outros”.

O trabalho do MC osasquense é uma acertada mistura influenciada por diversos artistas. “Tenho como inspiração MC Neguinho do Kaxeta, MC Hariel e MC Kelvinho, do funk atual. Minhas outras referências são: o finado MC Felipe boladão, do funk antigo, e o Péricles me influencia bastante também.”

MV de Osasco revelou como surgiu a ideia de virar MC. “Trabalhava em uma pizzaria, quando conheci o filho do dono. Ele escrevia umas músicas, me mostrou e foi aí que tentei escrever uma e mostrei pros parceiro na comunidade, uns me incentivaram, outros tentaram desanimar, porém, com o tempo fui colocando a música em prática e percebendo uma evolução. Me interessei em expandir minha mente, explorando novas áreas”

Além da carreira de músico, MV de Osasco é auxiliar de chapeiro, mas já trabalhou anteriormente como lavador de carros, garçom, ajudante de pizzaiolo, vendedor de roupas, em supermercado, ajudante de pedreiro e trabalhou também como meio oficial de eletricista.

O jovem tem um sonho de poder ajudar pessoas que almejam viver da música, para isso, quer disponibilizar suas composições para outros MCs gravarem também.

Enquanto isso não é uma realidade, MV de Osasco está em busca de um produtor que possa avaliar seu trabalho e ajudar na divulgação de suas letras. Seu maior sonho é viver da música. “Quero isso não por fama ou luxo, mas quero poder viver da minha própria música”, completou MV de Osasco.

Para conhecer mais sobre o trabalho do jovem compositor acesse o Instagram do MC que é o @mvdeosasco. Para outras informações e contatos o telefone é o 11- 938016510.

CENA COMENTADA | “Um Homem Comum” é um espetáculo surpreendente em todos os aspectos.

Bom texto, excelentes interpretações, direção clean, cenário, figurino e iluminação adequados à linguagem e a concepção da peça. Um Homem Comum” é um espetáculo surpreendente em todos os aspectos.

 

Eliabe Vicente

A dramaturgia (texto) é muito bem fundamentada, tanto nos aspectos técnicos, sequencias, temporais, estilístico e de conteúdo específicos direcionados ao publico alvo, neste caso aos cegos, quanto ao publico em geral. É de fácil entendimento e ao mesmo tempo, com uma carga de sensibilidade capaz de envolver o expectador mais frio, fazendo-o refletir e até se emocionar.

Temas como a relação e os conflitos familiares, amizade, carência, a cegueira física, sexualidade são abordados pelo texto.

A peça ainda permite desmistificar algumas questões sobre o universo dos deficientes visuais.

A cegueira é tratada na forma física e intelectual, e nas entre linhas, pode ser interpretada, de maneira poética, transferindo-a para quem está de fora. A cegueira, pode ser a ignorância, a falta de conhecimento e até o preconceito, que não deixa enxergar mais além.

O espetáculo que gira em torno de uma família onde o protagonista é um cego, e que tem um pai em coma e uma mãe que vive em função do pai e do filho, ganha tons mais interessantes quando o filho entra na faculdade e a casa começa a ser frequentada por um amigo.

O excelente texto de Edgar Jacques, permite por sua vez, excelentes interpretações, do próprio autor que também é o protagonista do espetáculo, e é cego de verdade, mas mesmo que não fosse não faria diferença, pois a interpretação é impecável.

A atriz Claudia Gianini, domina o personagem de uma forma, que as vezes, parece ser mesmo a mãe de verdade. Com um conhecimento notável das técnicas de atuação, utiliza de pausas e de tempos dramáticos muito bem distribuídos.

Já o ator Rafa Negresco, no início do espetáculo, parece não ter ainda achado o meio termo entre uma comunicação com a plateia e sua fala para iniciar o espetáculo, mas nada que comprometa, é uma questão de encaixar o tempo, a fala e a direção de corpo e do direcionamento do olhar.

Mas é um grande ator e nas demais cenas, mantém, na mesma sintonia, ritmo e energia a troca com os outros atores.

A direção do espetáculo é clean, não tem invenções fora de propósitos, marcações precisa, curtas, determinação de espaços físicos bem desenhadas, e direção de atores excelente.

O cenário é fixo e é dividido em duas partes principais, a sala e o quarto. O figurino é prático e exige mais do ator que faz o cego, para algumas trocas, pontuais e que são condizentes com a temporalidade e estilos atuais.

A iluminação adequada, muito bem executadas pelo operador de luz e precisa nas marcações acompanhando a linguagem e a concepção da peça.

A nota triste é para a ausência de público. Apesar de ser um espetáculo bom, com temática atual, inclusiva e que sugere reflexão dos diversos temas abordados, há um esvaziamento na plateia, que é de cortar o coração.

Espetáculo desse nível e com esse conteúdo deve ser visto pelo maior número de pessoas possíveis, até por que, é difícil não emocionar.

Para quem se animou para ver Um Homem Comum, a Penúltima sessão acontece no próximo dia 18 de Novembro.

Serviços.

Um Homem Comum

Texto de Edgar Jacques | Direção de André Luis da Silva e Rick Conte | Elenco: Edgar Jacques, Claudia Gianini e Rafa Negresco | Técnica:  Cristiano Ramalho. Domingo | 18.11.2018 | 19:30h até 21:00h | Teatro Paiol Cultural | Rua: Amaral Gurgel, 164 | Santa Cecília | São Paulo | R$ 20,00.

CENA COMENTADA. | Soterrados – Sobre pessoas apagadas

A proposta de mostrar a dualidade da guerra tradicional e literária, histórica e militar, com a da guerra “invisível”, urbana e diária, dos anônimos e das minorias é posta em cena na montagem da peça “Soterrados – Sobre pessoas apagadas” do Núcleo de Artes Cênicas do SESI de Osasco.

 

Eliabe Vicente

A concepção de direção em privilegiar o coletivo ao invés de ter atores protagonizando cenas é acertada e funciona muito bem pra montagem, que não deixa transparecer grandes diferenças entre os atores e atrizes. O abuso, no bom sentido, do uso do corpo para formar fotografias cênicas é outra aposta que agrada.

Uma nota para a atuação dos atores é que, até a terceira cena (A montagem é fragmentada por cenas com temas, que são revelados por uma locução off) o tom é choroso e a tensão dos atores, no corpo e na voz, é muito saliente. Não há alternâncias de momentos de relaxamentos e tenção, deixando uma linha única de “mesmo ritmo”. É uma questão mais técnica, mas para quem tem bons conhecimentos de atuação, acaba por observar, que incomoda, entretanto, nada que compromete a obra no geral, porém, pode ser melhor explorado no trabalho de direção de ator.

É preciso salientar ainda que as observações aqui postas, trata-se da apresentação de estreia da peça, que foi mostrada ao público no último sábado, dia 10 de novembro no Teatro Popular do SESI, no Jardim Piratininga em Osasco.

Voltando ao espetáculo, o Cenário é funcional:  Com paletes de madeira no chão e ripas de madeiras em cima, ao alto, para dar impressão de que os atores estão dentro de um buraco soterrados. As madeiras, cenicamente, por sua vez, substituem a terra.

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A iluminação é adequada e se adapta a linguagem do espetáculo. Há uso de refletores mais próximo do chão e de luz contra para complementar e enriquecer a temporalidade e mudança de clima.

Figurino de soldado (neste caso, o ser humano é um soldado) é de bom gosto, realista, e deixa o espectador bem próximo dos personagens.

Acessórios de cenas e adereços bem simples, mas de função imagética determinante, destaque para os soldados (de pano) que assumem importância na cena tanto quanto os atores.

Cabe ainda o registro da estrutura do espaço do Teatro do SESI que é confortável, aconchegante e a entrada é organizada por fila e atende quem reservou lugar com cadeira numerada e também quem não reservou, mas tem espaço vazio no teatro. Estacionamento gratuito no local é outro fator de comodidade.

SERVIÇO

Soterrados – Sobre pessoas apagadas

NAC Osasco

10, 11, 24 e 25 de novembro
sábados, 20h | domingos, 19h

Peça questiona a guerra a partir de análises da violência cotidiana

O espetáculo gira em torno dos últimos momentos de soldados que, durante a guerra, foram enterrados vivos por seus inimigos. Aos poucos, são reveladas as memórias, sensações e lembranças dessas personagens. Cada cena compõe um quebra-cabeça que ajuda a entender a guerra e o porquê de sua existência. Inspirado no texto Ainda Vivos, de Diego Cardoso, Soterrados coloca em pauta a crise social contemporânea para questionar: quantas outras vozes foram soterradas hoje?

O tema Zona de Conflito foi escolhido como eixo condutor da criação dos espetáculos desta edição do Encontro Cena Livre. Resultado do curso Múltiplas Linguagens, o projeto tem como foco a pesquisa baseada em obras dramatúrgicas da literatura latino-americana.

Drama Épico, Adulto, 65 min.
14 – Não recomendado para menores de 14 anos

Orientação de Artes Cênicas, Direção e Adaptação Dramatúrgica: Renato Alves | Dramaturgia Base: Diego Cardoso | Elenco: Adilson Alves, Andressa Carvalho, Beatriz Saraiva, Douglas Assis, Elenice Souza, Emerson Felix, Erick Gonçalves, Fabiana Fernandes, Karina Agnês, Letícia DuLac, Luís Freitas, Mirella Maiorquim e Niuller Fonseca | Trilha Sonora Original: Adilson Alves e grupo | Concepção de Figurino, Cenografia e Visagismo: o grupo | Concepção de Iluminação: Renato Alves e Rogério Ramos | Fotografia: João Martins e Stephanie Bonome | Comunicação: Jéssica Teles | Produção: Renato Alves, Aline Silva, Rogério Ramos e Núcleo de Artes Cênicas SESI Osasco | Realização: SESI Osasco

INGRESSOS REMANESCENTES
Gratuitos, distribuídos 1 hora antes do início dos espetáculos, na bilheteria do Teatro do SESI Osasco.

RESERVAS
Disponíveis através do site: www.sesisp.org.br/meu-sesi
Necessário trocar a reserva pelo ingresso, antecipadamente, conforme horários abaixo.

HORÁRIOS PARA RETIRADA DE RESERVAS
Secretaria Única
– terça a sexta, das 9h às 19h
– sábado, das 9h às 15h

Bilheteria do Teatro
– com 1h de antecedência até no máximo 30min antes do evento
(após esse horário, as reservas não retiradas são canceladas e disponibilizadas ao público presente)

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Almir Sater mostra seus grandes sucessos no TMO.

Músico do Pantanal e contador de “causos”, Almir Sater volta a Osasco trazendo novos e velhos sucessos que fãs da cidade e da região não cansam de ver e ouvir.
O músico de Campo Grande (MS), apresenta-se no dia 8 de novembro, às 21h, no Teatro Municipal de Osasco Glória Giglio.

Neste como em outros shows, Almir Sater subirá ao palco, acompanhadoem outros shows, Almir Sater subirá ao palco, acompanhadopor sua viola de dez cordas, mais conhecida como viola caipira, e mostra ao público alguns clássicos de sua carreira como “Tocando em Frente”, “Chalana”, “Trem do Pantanal” e os projetos mais atuais AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018) em parcerias com Renato Teixeira, “D De Destino”, “Bicho Feio”, “Assim Os Dias Passarão”, “Venha Me Ver” entre outras.

O músico, que já esteve em Osasco por diversas vezes, possui um carisma inexplicável e sua personalidade simples faz com que seja ovacionado pela plateia, seja interagindo com o público, contando ‘causos’, ou cantando grandes canções. Isso tudo sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral toque de viola, indispensáveis nas suas apresentações.que já esteve em Osasco por diversas vezes, possui um carisma inexplicável e sua personalidade simples faz com que seja ovacionado pela plateia, seja interagindo com o público, contando ‘causos’, ou cantando grandes canções. Isso tudo sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral toque de viola, indispensáveis nas suas apresentações.

Galã de novela

Em 1990, Almir Sater foi protagonista da novela “Pantanal” (Rede Manchete), e devido ao grande sucesso voltou à telinha no ano seguinte, como protagonista da novela “Ana Raio e Zé Trovão” (Rede Manchete). Em 1996, convidado pelo próprio autor Benedito Rui Barbosa, estrelou ao lado de Antonio Fagundes, a novela O Rei do Gado (TV Globo), na pele do personagem Pirilampo. Em 2006, Almir Sater lançou o seu CD “7 SINAIS” e fez parte do elenco da novela “Bicho do Mato” (TV Record).

Mas a música está em seu destino e ele continua a viajar o país para levar as canções do pantanal para diversos públicos dentro e fora do Brasil.

Em Osasco vai apresentar o projeto “+AR” 2018, a continuidade do refinado “AR”, composto por 10 músicas inéditasque foi gravado na Serra Cantareira, em São Paulo, e em Nashville, nos Estados Unidos vai apresentar o projeto “+AR” 2018, a continuidade do refinado “AR”, composto por 10 músicas inéditasque foi gravado na Serra Cantareira, em São Paulo, e em Nashville, nos Estados Unidos o projeto “+AR” 2018, a continuidade do refinado “AR”, composto por 10 músicas inéditasque foi gravado na Serra Cantareira, em São Paulo, e em Nashville, nos Estados Unidos que navegam pelom pelo folk ao country moderno e rock Anos 70, sem deixar de flertar com o purismo da música caipira ou perder sua essência, e agrada a públicos diversos..

Ingresso podem ser adquiridos pelo site www.megabilheteria.com.

Serviço

Amir Sater – Sucessos de hoje e de sempre

Local: Teatro Municipal Gloria Giglio, em Osasco

Endereço: Av. dos Autonomistas, 1.533 – Vila CampesinaAv. dos Autonomistas, 1.533 – Vila Campesina

Quando: dia 8 de novembro

Horário: às 21h

Valor: Antecipado e meia-entrada R$ 80,00. Na bilheteria R$ 160,00.

Telefone para informações: 11 98357-5195/ 11 99996-3356

Realização: Boca de Pano e Charge Produções Artísticas

Agosto tem a Mostra São Paulo de Teatro Espírita.

A Mostra São Paulo de Teatro Espírita vai reunir no mês de Agosto, grandes expoentes das artes cênicas espíritas em um dos melhores teatros da Cidade, o teatro Fernando Torres.

Serão 15 apresentações durante todo o mês de Agosto com 8 atrações diversificadas, levando ao publico temas como caridade, solidariedade, perdão, reencarnação, reforma intima, valorização da vida.

Espetáculos de diversas partes do Brasil farão parte deste grandioso encontro em prol da Paz e do Bem.

O evento é promovido pelo ER Arte Produções em parceria com Teatro Fernando Torres, tem por objetivo divulgar a atividade teatral espírita tão forte e presente na capital paulista.

A organização informa que antecipando a compra do ingresso e levando 1kg de alimento não perecível, terá 50% de desconto no valor da inteira R$ 60,00. A promoção é válida somente comprando diretamente na bilheteria do Teatro, não acumulativa com outras promoções vigentes, inclusive pela Lei da Meia Entrada.

Serviço
Teatro Fernando Torres – Lugares: 687 
Rua Padre Estevão Pernet , 588 – Próximo às estações de Metro: Tatuapé e Carrão
Cafeteria no local: Tablado Café
Informações / Bilheteria: (11) 2227-1025
Bilheteria: de terça a quinta, das 14h às 20h; cartão debito/credito ou dinheiro.
Estacionamento no local (ESTAPAR) –R$ 25,00

Mostra São Paulo de Teatro Espírita
03/08/2018 a 02/09/2018
Sextas e Sábados as 21hs e domingos as 19hs
Ingressos: 60,00 inteira – 30,00 Meia

Andre Luiz – A Vida após a Vida 
Apresentação: 03/08/2018 – Sexta as 21hs

O Semeador de Estrelas 
Apresentação: 04, 05/08/2018 – sábado as 21hs – Domingo as 19hs

Lições do Pequeno Chico
Apresentação: 10/08/2018 – Sexta as 21hs

A morte é uma piada 2 – Se a vida continua a morte é uma piada – 
Apresentação: 11,12/08/2018 – sábado as 21hs – Domingo as 19hs

Laços Eternos
Apresentação: 17,18,19/08/2018 – sexta e sábado as 21hs – Domingo as 19hs

Violetas na Janela
Apresentação: 24,25,26/08/2018 – sexta e sábado as 21hs – Domingo as 19hs

Emmanuel – A Luz de Chico Xavier
Apresentação: 31/08/2018 – sexta as 21hs

“Allan Kardec – Um Olhar para a Eternidade”
Apresentação: 01,02/09/2018 – sábado as 21hs – Domingo as 19hs

SETe, performance inédita do grupo GRUA, ocupa espaços de São Paulo

 

 

Composto por sete bailarinos, performance discute o papel da masculinidade e desdobra as pesquisas do grupo GRUA, criado em 2002 por ex-bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo

 

O grupo GRUA (Gentleman de Rua), criado em 2002 por Jorge Garcia, Willy Helm e Osmar Zampieri, circula em São Paulo com SETe, performance inédita, até dia 17 de agosto em diversas regiões da cidade, como o Pátio do Colégio, na Sé, Parque da Juventude, no Carandiru, e Avenida Paulista. O trabalho foi contemplado pela 23ª Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo.

SETe avança a linguagem artística do grupo GRUA, que há quinze anos circula no Brasil e no exterior com o espetáculo Corpos de Passagem. Na nova obra, sete bailarinos dançam guiados por orientações dramatúrgicas que dividem espaço com o improviso. “São atos poéticos que se relacionam com alguns experimentos que fizemos nos últimos meses”, diz Jorge Garcia, que além de dirigir, também integra a obra como bailarino. O trabalho discute o lugar da masculinidade nos dias de hoje. Corpos que começam enrijecidos vão ganhando sensibilidade a partir do toque. A libido e a sensualidade também ganham espaço sem resvalar em caricaturas. A roupa social como figurino cria uma relação imediata com os locais de apresentação por se tratar de uma vestimenta comum para ambientes urbanos. Dessa forma, os ternos pretos vão ganhando outros contextos a cada dia.

Jorge destaca que as vivências do grupo no Rio São Francisco, em comunidades ribeirinhas na região de Belo Horizonte, foram decisivas para a criação da nova obra. “Foram cinco dias de imersão em que a dramaturgia foi ficando mais evidente e descobrimos nuances que deveriam ser mais aprofundadas em SETe”, diz o coreógrafo.

Os ternos usados no novo trabalho ganharam nova modelagem assinada por João Pimenta, estilista e figurinista que também colaborou com o grupo em Corpos de Passagem. GRUA mantém como fundamentos as discussões sobre masculinidade e a relação da dança com a linguagem cinematográfica, daí a dualidade do nome GRUA, que se usa tanto como sigla para Gentleman de rua e também ao equipamento cinematográfico que permite deslocamentos mais ágeis das câmeras.

O título da obra também dá mais de uma possibilidade de leitura. SETe é o número de bailarinos em cena e também comporta nas letras maiúsculas o “set” de filmagem. “Em Corpos de Passagem a gravação da cena acontecia durante as performances. Em SETe, convidamos o cineasta Heitor Dhalia para trabalhar conosco, o que vai resultar num filme a ser lançado em breve”, adianta Jorge. O olhar do cineasta serviu de apoio para que as cenas da performance se tornassem mais limpas e refinadas. Durante as apresentações haverá uma noção dramatúrgica de começo, desenvolvimento e fim que surgiram a partir encontros com Dhalia.

Performance criada por ex-bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo discute o lugar da masculinidade nos dias de hoje. Sem caricaturas, a coreografia traz momentos de improviso e dá espaço para a libido e a sensualidade. Os ternos utilizados pelos bailarinos são assinados pelo estilista e figurinista João Pimenta. A coreografia, antes gravada em um set de filmagem pelo cineasta Heitor Dhalia, se tornará um filme de dança que será lançado nos próximos meses

Encontros e referências gerais, como a poesia da escritora Hilda Hilst (1930 – 2004), tornam SETe um trabalho que cresceu a partir da escuta. Os bailarinos fizeram mostras de processo para artistas como a atriz Maria Alice Vergueiro e a ex-bailarina e pesquisadora de dança Ana Teixeira, de onde surgiram discussões sobre a obra e o lugar do machismo e da masculinidade nos corpos, bem como as formas de encará-los em cena. Jorge ressalta que o trabalho se propõe a questionar o machismo a partir da escruta de reivindicações contra essa prática, que se mostra tanto no plano mais objetivo, mas também em comportamentos e hábitos que muitas vezes passam despercebidos.

Em cena estão Jorge Garcia, Osmar Zampieri, Henrique Lima, Fernando Martins, Jerônimo Bittencourt, Roberto Alencar e Alexandre Magno. Todos os bailarinos seguem carreiras diversas na dança. Exemplos são Jorge Garcia, que comanda a Jorge Garcia Companhia de Dança; Fernando Martins, idealizador da Plataforma Shop Sui; Jerônimo Bittencourt, com experiência em Le Parkour e Alexandre Magno, bailarino português que desenvolve o “pow AKA Jazz Latin Fusion”, um exercício de dança que faz uma intersecção de vários estilos, como a umbigada, coco, kuduro, jazz e changatuki, entre outros.

O GRUA já se apresentou em diversas regiões do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais e Ceará, e também em outros países, como Inglaterra (Londres), França (Paris) e Chile (Deserto de Atacama).

Sinopse curta sugerida

SETe convoca a percepção para o outro na experiência do encontro. Afeto, vulnerabilidade. Sete homens. Juntos? Como? Corpos plurais atentos as diferenças, que se dispõem ao sensível como possibilidade de questionar seus fazeres, de performar uma ação, de performar um comum.

Grupo GRUA

GRUA – Gentleman de Rua, grupo composto por artistas que, desde 2002, traz em seu nome e proposta um pensamento sobre relação com a cidade: artistas que experienciam o espaço urbano, como observadores acompanhando todos os acontecimentos em seu entorno através de suas ações, criando uma dança torrencial, feita de nexos de conexão com o lugar. O refinado jogo de percepção e escuta do grupo alcançam tamanho sinergismo que estruturam um modo de improvisar com características próprias de cooperação, de ocupação e uso dos lugares e de ressignificação dos paradigmas do humano urbano.

Ficha técnica

Direção e Coreografia – Jorge Garcia, Willy Helm e Osmar Zampieri. Elenco – Jorge Garcia, Osmar Zampieri, Henrique Lima, Fernando Martins, Jerônimo Bittencourt, Roberto Alencar e Alexandre Magno. Figurino – João Pimenta.

 

Serviço
SETe

Gratuito | Capacidade Indeterminada | 60 minutos | Livre

Dia 1/8, quarta-feira, 11h

Praça da Liberdade, 159 – Centro

 

Pátio do Colégio

Dia 7/8, terça-feira, 11h

Pç. Pateo do Collegio, 2 – Centro, São Paulo

 

Catedral da Sé

Dia 7/8, terça-feira, 16h

Praça da Sé s/n – Centro, São Paulo

 

Parque da Juventude

Dia 8/8, quarta-feira, 11h

Av. Cruzeiro do Sul, 2630 – Carandiru, São Paulo

 

Dia 9/8, quinta-feira, 13h

R. Santo Afonso, 199 – Catedral da Penha

 

Dia 10/8, sexta-feira, 10h

Av. Paulista, 1578 – Bela Vista

 

Dia 11/8, sábado, 10h

Al. Santo Amaro, 180 – Metro Largo Treze

 

Dia 13/8, segunda-feira, 17h

Praça Franklin Roosevelt, 276

 

Dia 14/8, terça-feira, 11h e 17h

R. Formosa, s/nº – Praça Ramos

 

Dia 15/8, quarta-feira, 14h

R. Martim Carrasco, 56 – Largo da Batata

 

Dia 15/8, quarta-feira, 19h

Ocupação 9 de Julho

R. Álvaro de Carvalho, 427, Centro

 

Dia 16/8, quinta-feira, 16h

R. Martim Carrasco, 56 – Largo da Batata

 

Dia 17/8, sexta-feira, 16h

Rua Prates, 93 – Parque da Luz

“Um Homem Comum” estreia nova temporada em São Paulo.

Com direção de André Luiz e atuação do ator Edgar Jacques, que é cego, o Espetáculo teatral estreia temporada no próximo dia 03 de agosto e e fica em cartaz até o final de setembro.

A peça tem como inspiração as dificuldades de pessoas com deficiência visual e levanta questões sociais, familiares e sexuais.

Destinado ao público adolescente e adulto de todas as condições físicas e sociais, e em respeito a estes, a Cia presou por locais com acessibilidade plena, incluindo algumas apresentações com audiodescrição, intérprete de libras e debates dirigidos por uns profissionais capacitados, como psicólogo e sexólogo.

O objetivo do espetáculo é introduzir a linguagem cênica teatral às pessoas com deficiência visual, além de propor a discussão de novas experiências na dramaturgia contemporânea. Estimular a criação de textos teatrais e experimentos estéticos que não dependam de padrões tradicionais ou comerciais. Introduzir a linguagem adaptada à deficientes visuais ao público em geral. Preparar atores normovisuais e deficientes visuais para encenar e conviver sem diferenças. É também objetivo do grupo realizar palestras e debates sobre a deficiência visual e sexualidade, sempre com acompanhamento de um profissional especializado no tema proposto, auxiliando na preparação dos atores com realização de vivências e debates.

O espetáculo “Um Homem Comum” tem o intuito demonstrar as dificuldades das pessoas normovisuais em conviver com os deficientes visuais, apontando no meio cotidiano nossas desconfianças, nossos desconfortos e até mesmo nossos preconceitos. “A importância de levar essa discussão ao maior número de pessoas de uma maneira descontraída e natural é incontestável atualmente. Para tanto, fazem parte de nossa equipe profissionais capacitados como: psicólogo, sexólogo, audiodescritores, tradutor de libras, guia para cegos, além de equipamento de audiodescrição”. – Ressalta o Diretor do Espetáculo, André Luiz.

A peça “Um Homem Comum”, conta a história de um rapaz cego, interpretado pelo ator Edgar Jacques, que ainda não aprendeu a lidar com a própria sexualidade. Expondo assim toda a fragilidade do tema, e do quanto foge-se desse tipo de discussão.

Esse espetáculo já esteve em cartaz em São Paulo, e volta aos palcos agora em 2018. Com esse texto, Edgar já se apresentou em cidades como Rio de Janeiro, Curitiba, Santos, São Carlos e São Paulo.

A peça é um drama e tem duração de 70 minutos e é recomendado para a faixa etária a partir dos 14 anos de idade.

Dramaturgia: Edgar Jacques | Direção: André Luis e Rick Conte | Elenco: Edgar Jaques, Cláudia Gianini, Rafa Anastácio | Participação Especial: Valdir Ramos | Figurino: André Luis | Cenografia: André Luis | Iluminação: Rick Conte | Músicas: Rick Conte | Audiodescrição: Rosa Matsushita | Tradução de Libras: Karina Zonzini

Serviço:

Um Homem Comum | Teatro Paio | Rua Amaral Gurgel, 164 | Vila Buarque – SP | 21h | Reservas e outras informações: André Luis | 11 97111.9556 | Agosto: 3, 10, 17, 24 e 31 | Setembro: 7, 14, 21 e 28.

Edgar Jacques, o Ator Cego que é destaque nas artes.

Edgar Jacques é um ator de 34 anos, que desde criança é pessoa com deficiência visual. Para obter a profissionalização, procurou o Teatro Escola Macunaíma e posteriormente realizou um curso de interpretação para Tv na Escola de Atores Wolf Maya.

Viver de arte já não é uma tarefa fácil no Brasil, mas para o ator e dramaturgo Edgar Jacques, acostumado desde pequeno a se superar, viver de arte e se tornar um artista, foi um desafio a mais em sua vida.

Desde pequeno, Edgar aprendeu a lidar com a cegueira e a arte surgiu em sua vida como mais um desafio a vencer. Além das artes cênicas ele também se interessa por música – canto mais precisamente – e literatura.

Edgar, para começar sua carreira de fato, percebeu que não poderia esperar que o mercado o absorvesse enquanto artista cego. Entendeu logo que deveria criar o próprio espaço, por isso foi estudar dramaturgia em pequenas oficinas e em seguida aventurou-se a escrever.

Criou os textos “COLIBRI O ATOR CEGO”, “Colibri” trata exatamente das dificuldades de um ator cego em buscar seu caminho, e procura mostrar como qualquer pessoa pode exercer a função que melhor lhe cabe independente da condição física, um monólogo e o drama “Um Homem Comum”.

A peça “Um Homem Comum”, por sua vez, conta a história de um rapaz cego que ainda não aprendeu a lidar com a própria sexualidade. Expondo assim toda a fragilidade do tema, e do quanto foge-se desse tipo de discussão.

Esse espetáculo já esteve em cartaz em São Paulo, e volta aos palcos agora em 2018. Com esse texto, Edgar já se apresentou em cidades como Rio de Janeiro, Curitiba, Santos, São Carlos e São Paulo.

Além disso, Edgar também integra o projeto intitulado “Teatro Cego”. Um gênero teatral que acontece no escuro, e que tem no seu repertório três obras diferentes. São elas: Acorda Amor, O Grande Viúvo e Clarear. Esses são trabalhos que procuram oferecer uma experiência imersiva, levando o público a perceber e a aguçar os seus outros sentidos.

Edgar é ator formado pelo Teatro Escola Macunaíma e fez também um curso de interpretação para Tv na Escola de Atores Wolf Maya.

Para quem desejar conhecer um pouco mais do trabalho do artista, poderá vê-lo em cena todas as sextas-feiras de agosto e setembro, no Teatro Paio | Rua Amaral Gurgel, 164 | Vila Buarque – SP | 21h | Mais informações: André Luis | 11 97111.9556

 

Mostra Internacional de Teatro de São Paulo tem data marcada no calendário de 2019

Inscrições para a MITbr – Plataforma Brasil de 2019 vão de 1º a 27 de agosto no site mitsp.orgo resultado sai dia 7 de novembro de 2018.

 

A 6ª MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo tem data marcada no calendário de 2019: será de 14 a 24 de março em diversos teatros da capital. Em 2018, a mostra trouxe um novo eixo à sua grade de programação, a MITbr – Plataforma Brasil, um programa de internacionalização das artes cênicas em que 27 curadores internacionais e 15 nacionais assistiram 13 montagens (11 espetáculos e dois ensaios abertos) de companhias brasileiras selecionadas pela mostra.

A MITsp abre, de 1º  a 27 de agosto de 2018, inscrições de trabalhos cênicos que serão selecionados para compor a programação da MITbr – Plataforma Brasil de 2019, que vai ocorrer no período de 18 a 24 de março. As inscrições serão pelo site mitsp.org e o resultado será publicado no dia 7 de novembro.

A intenção da MITbr-Plataforma Brasil é apresentar, segundo seus curadores – Felipe Assis, Sonia Sobral e Welington Andrade, “(…) a diversidade de linguagens, temas, materiais dramatúrgicos e propostas estéticas com os quais os criadores brasileiros vêm trabalhando e que expressam um modo de ser, ou antes, os modos de ser da cena brasileira contemporânea e suas possíveis relações com questões e experiências propostas em âmbito internacional”.

Em 2018, a MITbr-Plataforma Brasil contou com 27 curadores internacionais em suas plateias, oriundos dos mais importantes festivais do mundo: Chekhov International Theatre Festival (Rússia), Spielart Festival (Alemanha), FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (Portugal), Teater Nordkraft (Dinamarca), Under the Radar Festival – Public Theater (EUA), Festival de Teatro de La Habana (Cuba), Movimiento Sur (Chile), Festival de Almada (Portugal), Israel Festival Jerusalem (Israel), Dialog – Wrocław International Theatre Festival (Polônia), Bunker Festival (Eslovênia), Festival TransAmériques – FTA (Canadá), CASA Latin American Theatre Festival (Reino Unido), Kaserne-Basel Festival (Suíça), HIGH FEST International Performing Arts Festival (Armênia), Festival Jovem de Buenos Aires/Centro Cultural 25 de Mayo (Argentina), Santiago Off (Chile), Culture Scapes Festival (Suíça), Siwela Sonke Dance Theater / Afrovibes Festival (África do Sul), Encontro Internacional de Arte e Comunidade (Portugal) e Santiago a Mil (Chile).  Do Brasil, estiveram presentes programadores do Tempo Festival, Cena Contemporânea, Porto Alegre em Cena e do FITBH – Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte, dentre outros.

Os curadores conceituam a MITbr-Plataforma Brasil como a possibilidade da “internacionalização das artes cênicas brasileiras a fim de fomentar sua visibilidade, circulação e reconhecimento para além do cenário interno” e, para tanto, elegem alguns critérios como norteadores da seleção: o compromisso com a investigação cênica, a radicalidade nos posicionamentos e propostas, o engajamento em perguntas sintonizadas com nosso tempo, e experiências não territorializadas, que se reconheçam como uma cena em campo expandido. Obras que não foram inscritas, mas que atendam aos mesmos critérios da seleção, também poderão estar na programação da MITbr-Plataforma Brasil de 2019.

Inscrição:

De 1º a 27 de agosto de 2018, pelo site mitsp.org

Resultado dia 7 de novembro, no site mitsp.org

ForrÓz apresenta “Duani”.

Na discotecagem 100% vinil, quem comanda os toca discos são Musicultura Project e Loko dos discos. No evento haverá também exposição e venda de disco de vinil e uma lojinha de artigos do forró. 

O evento será realizado no dia 20 de Abril a partir das 23h e conta como atração o artista Duani integrante da banda Forroçacana e aquele “arrumadinho” danado com artistas da cidade com Rick Bass integrante do forró Fulero no baixo, Samuel Brasil na voz e no triângulo, Patrick Silva tremendo o couro da zabumba e André Castor tacando fogo na sanfona. Na discotecagem 100% vinil, quem comanda os toca discos são Musicultura Project e Loko dos discos.

No evento haverá exposição e venda de disco de vinil e uma lojinha de artigos do forró. Segundo os organizadores o projeto visa resgatar as tradições do nortes do pais. “Nossa intenção é exaltar e fomentar a cultura nordestina na cidade”.

O show terá o valor de R$30 inteira e R$20 com nome na lista ou se levar 1kg de alimento não perecível a serem doados para a ONG TEAPAZ ou Amamos. Segundo os organizadores ainda “Falta definir a contemplada”

O evento será realizado no Café Tum Tum, localizado na Rua Prof. Azevedo Minhoto, 259, Km 18 , Osasco.